quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Há o amor vital, a força energética, mística, contemplativa e universal. Díficil de ser tratado cientificamente. Trata-se do amor altruísta, o qual não pede nada para si. É o amor de buda.

Há o amor por coisas, o amor por pessoas e o amor por entidades. Trata-se do amor egocêntrico, onde 2 egos tornam-se 1, assim como 1 torna-se 2. É o amor de bunda.

Ambos são parte de uma coisa só, assim como tudo é que pensado. Como uma forma de organização, caminho. Nunca tomados por verdades, mas a necessidade de quebrar preconceitos e desprender-se da idealização. Ao contrário da paixão, que é ingênua, mas completamente necessária para manter o balanço, como um mergulho que simplesmente decidimos mergulhar e ponto final.

Há de ter equilíbrio. Nesse todo, todas as formas de amor podem ser vitalizantes, mas também podem buscar a desvitalização, utilizando-se de formas externas, buscando atingir o interno. É o principio dos opostos, o amor e a morte. Nem um, nem outro: equilíbrio.


E a depressão, enfim? É o próprio amor... quando bate em retirada...

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