Ó dia! Bem vindo. Mais uma vez aqui estamos para narrar a saga que acontece por todos os lados, desde a hora que o Sol se deita até quanto se levanta, o Sol! Sol! Chamei pela janela uma brisa que despertou todas as fibras dos músculos de minha face, enquanto eu beijava a sua carne de modo estranhamente familiar, porém incomum.
Eu mesmo não sabia que a tua órbita ocular sua poderia ser o ponto final de uma frase por mim proferida, que está apenas no início de fazer algum sentido. O pianista nega a palavra pronunciada nos átrios da incorporação dominante da minha mente solitária dentro da mente de quem lê minhas palavras. Eu mesmo não pude acreditar quando uma desconhecida me disse um dia que reconhecia o Eric Satie que ouvia nos altos falantes de meu assobio simples.
A mão é a minha melhor ferramenta, pois com ela eu posso aprender a me virar no oceano, socorrer uma pessoa de uma situação perigosa, e me deleitar sobre as teclas de um piano de cauda longa, tão longa que não há frequencia de nota que fique de fora. A sinfonia é completa e tão paralela ao vazio de palavras em meu vocabulário, que por isso falo pouco, prefiro ouvir, poderia ouvir por toda a minha vida, mas nunca falar.
A minha cama é uma armadilha. Quero fugir daqueles lençóis que me trouxeram raros aromas de teu corpo flamejante e inverossímil, pois não é que revirei meus joelhos e espanquei a madeira de minha cama, como se estivesse atado por linhas sombrias de aço, e um leme de barco pesqueiro me buscou para um passeio sobre as monções do Nepal e os vulções da Etiópia.
Pobre de mim, virei nuvem também. Eu era o peixe. O barco, mesmo com o coração partido, não poderia mais abrigar minha vida, pois de agora em diante somos inimigos. Lá do alto do universo, eu despedaçei cada centímetro do meu corpo e ofereci de alimento para as senhoras curandeiras que vivem nos rochedos, perto das franjas do mar.
No entando, meu último suspiro serviu para acordá-las e se encaminharem para o lado de fora da caverna. Ao meu sopro final, as roupas floridas no varal sacudiram e finalmente a aventura terminou nos cocos partidos que clamei para saciar a fome e a sede. Já estou de partida, vou de carona na poeira da brisa.
Eu mesmo não sabia que a tua órbita ocular sua poderia ser o ponto final de uma frase por mim proferida, que está apenas no início de fazer algum sentido. O pianista nega a palavra pronunciada nos átrios da incorporação dominante da minha mente solitária dentro da mente de quem lê minhas palavras. Eu mesmo não pude acreditar quando uma desconhecida me disse um dia que reconhecia o Eric Satie que ouvia nos altos falantes de meu assobio simples.
A mão é a minha melhor ferramenta, pois com ela eu posso aprender a me virar no oceano, socorrer uma pessoa de uma situação perigosa, e me deleitar sobre as teclas de um piano de cauda longa, tão longa que não há frequencia de nota que fique de fora. A sinfonia é completa e tão paralela ao vazio de palavras em meu vocabulário, que por isso falo pouco, prefiro ouvir, poderia ouvir por toda a minha vida, mas nunca falar.
A minha cama é uma armadilha. Quero fugir daqueles lençóis que me trouxeram raros aromas de teu corpo flamejante e inverossímil, pois não é que revirei meus joelhos e espanquei a madeira de minha cama, como se estivesse atado por linhas sombrias de aço, e um leme de barco pesqueiro me buscou para um passeio sobre as monções do Nepal e os vulções da Etiópia.
Pobre de mim, virei nuvem também. Eu era o peixe. O barco, mesmo com o coração partido, não poderia mais abrigar minha vida, pois de agora em diante somos inimigos. Lá do alto do universo, eu despedaçei cada centímetro do meu corpo e ofereci de alimento para as senhoras curandeiras que vivem nos rochedos, perto das franjas do mar.
No entando, meu último suspiro serviu para acordá-las e se encaminharem para o lado de fora da caverna. Ao meu sopro final, as roupas floridas no varal sacudiram e finalmente a aventura terminou nos cocos partidos que clamei para saciar a fome e a sede. Já estou de partida, vou de carona na poeira da brisa.
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