sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Descreva aquela senhorita:
"Nariz soberbo, belo chapéu.
Perfume de cor marrom
Como a de seus olhos.
Lábios infinitos.
Basta para mim a ver viver.
Tal é a curva de tuas coxas
Que remexo as minhas
Para te saudar como flor,
De cacto, ou de pixe.
Escrevo cartas a mim mesmo
Quando tento assim descrevê-la.
Prefiro vê-la.
Por favor, acenda a vela
E vamos fazer o que é bom.

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