Eis os cíclicos homnídeos. Peças de argila bascas,
Ébrias da nevasca Dantesca, toscas.
E o verde das folhas e o aço das cascas,
Flutuam nas nuvens Beatnick de Boston.
Já que quero o alcool, de cara,
Kerouac quer o ópio do bico da arara
Onde toca o Carnaval de girinos e tâmaras
Quebrando o tempo e o véu das mascaras.
Ouça o chamado dos babuínos d'aurora
Em chamas de limbo e de erva sonora
O lírio da montanha rompe, sobrevoa, demora, e... e...
E morre na noite onde a lua mora.
O vinho é a hora, e a cor do sangue sangra.
Chá de Ginseng para Ginsberg, e mantra.
O manto de madeira rola sobre Burroughs
E o não-materialismo das poltronas de Clélio.
Espanto a todos os malditos não nascidos,
Que virão depois de mim, perpetuar a maldição.
Que saibam, são eles todos merecidos
Do licor dos versos que provoca solidão.
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