segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O não-poema da ilusão

Ser ilusão.
Ser ilusão.
-Hum, curioso.
-Tem sabor de ossos de ente.
O ser ilusão transpira ilusão,
E seu suor... tem um aroma pungente.
Explicação da ilusão,
Será o sabor da mente?
Ser a alça, borda, mentira?
Como a morte de uma Rosa, eternamente.
Como a eterna Rosa,
Ilusória Rosa da morte,
A não-ilusão existe,
Certamente não se sente.
Absurdamente não se ilude.
A não-desilusão não se desilude.
Não vive, pois não nasce.
Não cobra, pois não morre.
A ilusão apenas socorre. "

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