Na abstração
Do sólido
Nestes termos:
Nome da Vida:
Corte
Nome da Morte:
Nada
Nome do Nada:
Tudo
Nome do Tudo:
Eu.
Eu tenho o nome que tenho
E por este nome
Muitos orgãos não respondem.
Meu pulmão esvaziará,
Meu coração há de parar,
Minha mente cairá
Numa dormência inevitável.
Meu ego desistirá,
Meu tempo se esgotará
E iniciará sua contagem oposta.
Meus olhos não mais exergarão
Nem mesmo, naturalmente, a escuridão.
O nome da vida?
Morte.
A Morte,
Fecho do Corte.
No tempo, sabe-se,
Não há Norte,
Sul ou Sorte.
Nome da Morte?
Vida.
Balançeada
Equilíbra:
Vida, Corte.
Nada, Morte.
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Um comentário:
devagar estão os sentidos...dormir é um ato mais do que preciso.....sono, sono...com essa rapidez onirica por onde se escorreu a realidade no dia de hoje, te digo que vou tatear com mais cuidado o seu blog, mas a impressão que fica já é de bom grado...........beijos rapaz
me adiciona lá no orkut...Não te achei
Carol Barreiro
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