Vá embora, pois sofro por ter te conhecido...
Você acabou de perder os meus, antes de tudo...
Tanto pior ou melhor, que vá procurar outros...
Eu sou assim... e você, mente cega,
Vá procurar alguma pedra para seu desamor.
Eu sou feito de carne e osso, sou moço.
E eu mal posso quebrar o gelo daqui.
Se por um segundo regurgitar fogo,
Não te engano. Por que não vens?
Estou mais só que minha própria solidão...
Chove na cidade.
Orgasmo, convulsão.
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Não sei mais...
Não quero saber.
Sinto-me cansado...
Profundamente cansado.
Dessa merda toda escrita...
Paredes de cores tão irreais.
Feitas de silêncio... e tempo.
Nada disso me diz mais nada.
Hoje é uma manhã azul, nua.
E eu permaneço frio, nú.
Talvez eu desça os andares vazios...
Toque gaita sob as árvores...
Ou consuma mais fumaça.
Amordaçar a ansiedade...
Talvez eu possa rir
De tudo que me dizem...
Concordar com qualquer tolice...
Talvez eu deva trabalhar com afinco,
Executar canções de amor à qualquer uma.
Não importa. Não sei mais...
Quero dormir no escuro.
Está me consumindo, as palavras...
A poeta.
Não quero saber.
Sinto-me cansado...
Profundamente cansado.
Dessa merda toda escrita...
Paredes de cores tão irreais.
Feitas de silêncio... e tempo.
Nada disso me diz mais nada.
Hoje é uma manhã azul, nua.
E eu permaneço frio, nú.
Talvez eu desça os andares vazios...
Toque gaita sob as árvores...
Ou consuma mais fumaça.
Amordaçar a ansiedade...
Talvez eu possa rir
De tudo que me dizem...
Concordar com qualquer tolice...
Talvez eu deva trabalhar com afinco,
Executar canções de amor à qualquer uma.
Não importa. Não sei mais...
Quero dormir no escuro.
Está me consumindo, as palavras...
A poeta.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
limpeza
Raios! Garras! Fui tomado pela discórdia!
Um bêbado que morreu por ali! Não!
Não é possível, não é claro o suficiente!
Tomara que a mão não fique dormente!
Torpor! Embriagado! Louco!
Tortura ensandecida em minhas vísceras!
Meu caro amigo, astronauta pálido, aracnídeo,
Pergunte mais uma vez ao desamor!
Perdão! Apego à tua morte! Se corte!
Cara pálida, no pó! Seja a verdade,
Você deseja que ela veja
O pior, antes do fim,
O menor, de princípio, enfim!
Arbustos da minha tripa negra! Decrépito, sigo calvo e nú.
Malditos! De Hollywood! Song of freedom! CÚ!
Vai pra merda, deputado! Trepa com a pata do eleitorado!
É um coelhinho que se manda! Ja dormiu mal assombrado?
Vai correndo para a escola, vai cagar no cagador!
Ruminantes! Sacripantas! Esterco das Malvinas!
Espaços floridos da Espanha, Espanha n'Alemanha!
Viva Gana! Gananciosos, profetas, camaradas!
Parceiros de ereção da cizânia!
Bostas de verme! Botas de pixe!
Demônios sem garoa!
Anfíbios abandonados!
Gemas de ovo estragadas, adiciona-se cinco olhos de peixe!
Morra amante da estrada!
Colírio pro meu sol que andava tão seixo!
Uma pedra, uma arma, uma pisada no quadril!
Garfos insaciáveis de encanto, um mármore rosa e frágil!
Um sapato apátrida e apático, paspalho!
Solto a vesícula principal, solte o pum, a após!
A proporção de Deus, no fogo do inferno escroto!
Vil e insensível! Tolo, fétido e filho da puta!
Desejo sua morte, desejo o seu mal, sua sorte avessa!
Role, carne imunda de sangue podre! Caia do penhasco!
Morra comigo num espinho de luz e ódio!
Folclóricos amigos, amargos, bandidos!
Morri, agora. Morra também comigo!
Asco anônimo, fraco antônimo, nenhum...
Nenhum sóbrio ânimo.
Um bêbado que morreu por ali! Não!
Não é possível, não é claro o suficiente!
Tomara que a mão não fique dormente!
Torpor! Embriagado! Louco!
Tortura ensandecida em minhas vísceras!
Meu caro amigo, astronauta pálido, aracnídeo,
Pergunte mais uma vez ao desamor!
Perdão! Apego à tua morte! Se corte!
Cara pálida, no pó! Seja a verdade,
Você deseja que ela veja
O pior, antes do fim,
O menor, de princípio, enfim!
Arbustos da minha tripa negra! Decrépito, sigo calvo e nú.
Malditos! De Hollywood! Song of freedom! CÚ!
Vai pra merda, deputado! Trepa com a pata do eleitorado!
É um coelhinho que se manda! Ja dormiu mal assombrado?
Vai correndo para a escola, vai cagar no cagador!
Ruminantes! Sacripantas! Esterco das Malvinas!
Espaços floridos da Espanha, Espanha n'Alemanha!
Viva Gana! Gananciosos, profetas, camaradas!
Parceiros de ereção da cizânia!
Bostas de verme! Botas de pixe!
Demônios sem garoa!
Anfíbios abandonados!
Gemas de ovo estragadas, adiciona-se cinco olhos de peixe!
Morra amante da estrada!
Colírio pro meu sol que andava tão seixo!
Uma pedra, uma arma, uma pisada no quadril!
Garfos insaciáveis de encanto, um mármore rosa e frágil!
Um sapato apátrida e apático, paspalho!
Solto a vesícula principal, solte o pum, a após!
A proporção de Deus, no fogo do inferno escroto!
Vil e insensível! Tolo, fétido e filho da puta!
Desejo sua morte, desejo o seu mal, sua sorte avessa!
Role, carne imunda de sangue podre! Caia do penhasco!
Morra comigo num espinho de luz e ódio!
Folclóricos amigos, amargos, bandidos!
Morri, agora. Morra também comigo!
Asco anônimo, fraco antônimo, nenhum...
Nenhum sóbrio ânimo.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
O Pé e a Cabeça
Que um piano forte possa ouvir-me todo
Quando jovem eu possuir milhares de anos.
É nessa música que vive a calma aquecida
Por um tanto de martelos e pregos errantes.
Por uma boca linda e perdida,
Pairando o sol no céu de trigo,
Tornando a bondade núpcias.
Sem coragem resta o peito nú.
Humilde verme crú, cor de turquesa...
Evacuando minh'alma cheia de honestidade,
Que corre inteira nesse campo só,
Desafia o eco amargo, átomo artístico,
Amplo de riso, alto de ouvido,
Agonia pobre de tão rica presença...
Podre. Uma rasteira no ser encantado.
Chore por mim, por vidas secas,
Nunca! Negra marca.
Arca jamais navegável,
Jangada que parte do mar!
"O-O-O-O-O MAR!
QUANDO QUEBRA NA PRAIA
É BONITO-O
É BONITO-O-O-O!"
Quando jovem eu possuir milhares de anos.
É nessa música que vive a calma aquecida
Por um tanto de martelos e pregos errantes.
Por uma boca linda e perdida,
Pairando o sol no céu de trigo,
Tornando a bondade núpcias.
Sem coragem resta o peito nú.
Humilde verme crú, cor de turquesa...
Evacuando minh'alma cheia de honestidade,
Que corre inteira nesse campo só,
Desafia o eco amargo, átomo artístico,
Amplo de riso, alto de ouvido,
Agonia pobre de tão rica presença...
Podre. Uma rasteira no ser encantado.
Chore por mim, por vidas secas,
Nunca! Negra marca.
Arca jamais navegável,
Jangada que parte do mar!
"O-O-O-O-O MAR!
QUANDO QUEBRA NA PRAIA
É BONITO-O
É BONITO-O-O-O!"
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Onde você mora?
Eu preciso saber onde você mora,
Quero tua sala de estar e tua cama,
"Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar"...
Não quero as mediações eletrônicas de cobre e aço,
Pois isso me impede de ouvir música na tua voz...
Quero beijar-te até que a tua boca
Troque de lugar com a minha, sem pedir licença.
Quero chorar a chuva na sua frente, como um bebê faminto.
Cansei de ser infinito...
Apenas quero parar...
Estacionar.
Em cima de você, da sua acidez, das suas promessas.
Quero morrer na tua vida...
Quero vida para morrer...
Quero beijos...
E teu endereço grafado num poema bêbado, cheio de sexo e aromas.
Sentir teus seios em meu peito
Quando te apertar de saudade, uma saudade de homem.
E mesmo com meu hálito amargo de solidão,
Que eu possa te dizer nos olhos que amo teu umbigo,
Pois o meu está demasiado só, perdido no meio de mim.
Vem pra mim...
Traga o vinho...
Traga os versos...
Traga amigos, bons e delicados... não gosto dos rudes.
Fique em silêncio ao meu lado por 500 horas...
Diga a todo mundo que tua mão apertou meu pescoço,
E tuas pernas conferiram as minhas num abraço perfeito...
Pois te amo...
Quero tua sala de estar e tua cama,
"Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar"...
Não quero as mediações eletrônicas de cobre e aço,
Pois isso me impede de ouvir música na tua voz...
Quero beijar-te até que a tua boca
Troque de lugar com a minha, sem pedir licença.
Quero chorar a chuva na sua frente, como um bebê faminto.
Cansei de ser infinito...
Apenas quero parar...
Estacionar.
Em cima de você, da sua acidez, das suas promessas.
Quero morrer na tua vida...
Quero vida para morrer...
Quero beijos...
E teu endereço grafado num poema bêbado, cheio de sexo e aromas.
Sentir teus seios em meu peito
Quando te apertar de saudade, uma saudade de homem.
E mesmo com meu hálito amargo de solidão,
Que eu possa te dizer nos olhos que amo teu umbigo,
Pois o meu está demasiado só, perdido no meio de mim.
Vem pra mim...
Traga o vinho...
Traga os versos...
Traga amigos, bons e delicados... não gosto dos rudes.
Fique em silêncio ao meu lado por 500 horas...
Diga a todo mundo que tua mão apertou meu pescoço,
E tuas pernas conferiram as minhas num abraço perfeito...
Pois te amo...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Poetinha Camarada
"Tristeza não tem fim,
Felicidade sim."
É, Vinicius de Moraes...
O senhor sabia bem disso...
Mas o que eu sei (e você também)?
"E se não tivesse o amor?
E se não tivesse essa dor,
E se não tivesse o sofrer,
E se não tivesse o chorar,
Melhor era tudo se acabar..."
Gracias, Señor. Renasça em mim mais uma vez...
"Coitado do homem que cai
No canto de ossanha, traidor.
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai viver
Vai, vai, vai, vai amar..."
É, meu Poeta...
Com a sorte e a força, em mil anos luz,
Quem teria coragem, meu senhor?
Quem terá?
"Vai, vai
Vai, vai...
Amar!
viver!"
Felicidade sim."
É, Vinicius de Moraes...
O senhor sabia bem disso...
Mas o que eu sei (e você também)?
"E se não tivesse o amor?
E se não tivesse essa dor,
E se não tivesse o sofrer,
E se não tivesse o chorar,
Melhor era tudo se acabar..."
Gracias, Señor. Renasça em mim mais uma vez...
"Coitado do homem que cai
No canto de ossanha, traidor.
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai viver
Vai, vai, vai, vai amar..."
É, meu Poeta...
Com a sorte e a força, em mil anos luz,
Quem teria coragem, meu senhor?
Quem terá?
"Vai, vai
Vai, vai...
Amar!
viver!"
Mais um poema se derramou cedo...
Derramou. A gota. O lago.
Antes da noite ser toda.
E a gente se deixa derramar junto,
Como um parto, como o mar.
Escorre pelo mundo como gelo partido.
E não se acalma com o gesto, é bonito.
Não fossem negros os cabelos
Talvez não houvesse tanta pressa.
Nesse jogo, a alma confessa
Pois não há mais tanto tempo assim.
Quando a carne é prata precisa brilhar.
Dê-me apenas a luz, em silêncio ou em canto.
Basta que minha mão sorria, de encanto.
Acorde quente numa cama macia. Só assim aprende.
Pede perdão...
As vezes tanta adoração, pequena,
Tem um meigo sabor de solidão...
Esse cheiro de mármore me envolve rosa.
Me pede o arrependimento que ainda não nasceu.
Desce meus orgãos com tempero de estrela.
L'infini roulé blanc de ta nuque à tes reins.
Não me espero assim tão cedo, te quero cedo.
Just take me... like a hand, like a heart...
To somewhere i have never travelled, gladly beyond.
Percebo, sonolento, despetalado,
Que meu querer é somente maior
Que o pedaço de você em mim.
Amo e vivo tanto, e pouco, e muito é o pranto.
O quanto de mim existe...
Nessa maçã de rosto lindo, e triste?
Antes da noite ser toda.
E a gente se deixa derramar junto,
Como um parto, como o mar.
Escorre pelo mundo como gelo partido.
E não se acalma com o gesto, é bonito.
Não fossem negros os cabelos
Talvez não houvesse tanta pressa.
Nesse jogo, a alma confessa
Pois não há mais tanto tempo assim.
Quando a carne é prata precisa brilhar.
Dê-me apenas a luz, em silêncio ou em canto.
Basta que minha mão sorria, de encanto.
Acorde quente numa cama macia. Só assim aprende.
Pede perdão...
As vezes tanta adoração, pequena,
Tem um meigo sabor de solidão...
Esse cheiro de mármore me envolve rosa.
Me pede o arrependimento que ainda não nasceu.
Desce meus orgãos com tempero de estrela.
L'infini roulé blanc de ta nuque à tes reins.
Não me espero assim tão cedo, te quero cedo.
Just take me... like a hand, like a heart...
To somewhere i have never travelled, gladly beyond.
Percebo, sonolento, despetalado,
Que meu querer é somente maior
Que o pedaço de você em mim.
Amo e vivo tanto, e pouco, e muito é o pranto.
O quanto de mim existe...
Nessa maçã de rosto lindo, e triste?
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Dylanesca II
Sua vez de ouvir mais uma vez,
Os sonhos de meus versos tristonhos.
Andei no mundo perdido demais...
Com minha viola atrás...
Olhando a chuva inaugurando o amanhecer.
Prefiro esquecer.
Melhor ser vela na escuridão
Pra você ver
Meu olhar sangrando gemas...
E a escuridão não ser apenas,
Como um raio você vem
E na roupa veste o sol...
Que embeleza o meu lençol.
Sobrevoar os lábios da visão,
Soprando pérolas de vento ao meu refrão
E o eterno sempre amor
Continua em minha vida...
Sinto a flor mais esquecida...
Você devia me escutar melhor.
Mesmo sozinho eu não me sinto só
Não se renda ao medo teu,
Ainda resta a esperança...
Quando se dança essa dança,
Que se trança ao seu melhor...
Os sonhos de meus versos tristonhos.
Andei no mundo perdido demais...
Com minha viola atrás...
Olhando a chuva inaugurando o amanhecer.
Prefiro esquecer.
Melhor ser vela na escuridão
Pra você ver
Meu olhar sangrando gemas...
E a escuridão não ser apenas,
Como um raio você vem
E na roupa veste o sol...
Que embeleza o meu lençol.
Sobrevoar os lábios da visão,
Soprando pérolas de vento ao meu refrão
E o eterno sempre amor
Continua em minha vida...
Sinto a flor mais esquecida...
Você devia me escutar melhor.
Mesmo sozinho eu não me sinto só
Não se renda ao medo teu,
Ainda resta a esperança...
Quando se dança essa dança,
Que se trança ao seu melhor...
The Book of Love
"The book of love is long and boring
No one can lift the damn thing
It's full of charts and facts and figures
And instructions for dancing
But i
I love it when you read to me
And you
You can read me anything
The book of love has music in it
In fact that's where music comes from
Some of it is just transcendental
Some of it is just really dumb
But i
I love it when you sing to me
And you
You can sing me anything
The book of love is long and boring
And written very long ago
It's full of flowers and heart-shaped boxes
And things we're all too young to know
But i
I love it when you give me things
And you
You ought to give me wedding rings
And i
I love it when you give me things
And you
You ought to give me wedding rings
You ought to give me wedding rings".
Peter Gabriel
No one can lift the damn thing
It's full of charts and facts and figures
And instructions for dancing
But i
I love it when you read to me
And you
You can read me anything
The book of love has music in it
In fact that's where music comes from
Some of it is just transcendental
Some of it is just really dumb
But i
I love it when you sing to me
And you
You can sing me anything
The book of love is long and boring
And written very long ago
It's full of flowers and heart-shaped boxes
And things we're all too young to know
But i
I love it when you give me things
And you
You ought to give me wedding rings
And i
I love it when you give me things
And you
You ought to give me wedding rings
You ought to give me wedding rings".
Peter Gabriel
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Anjo da Música
Fantástico! A tristeza é sensível!
Um gole d'água fresca!
Um sumo de fruta gorda!
Após derreter as flores do vale
Com minhas lágrimas noturnas,
Deparei-me com um conjunto
Entoando o canto erudito
De uma melodia belíssima!
Envolvente e com mui sentimento...
Ora, que momento seria melhor para ouvi-los?
As notas cantadas brilham
Como se todo esse amor não fosse só meu.
Curioso acaso para a minha poesia
Que andava tão solitária.
Mui amorosa, ela deparou-se
Com um breve momento sublime.
Onde a trágica condição harmônica
Enaltece a minha própria condição.
No fundo, tentei tornar-me um melhor entendedor.
Essas lágrimas são necessárias!
Não transmitem nenhuma solução, além de soluços,
Mas ajudam a pensar melhor.
E o amor por que sofre?
Ora, não seja assim tão pessimista.
De que outra forma a vida poderia chorar?
Deixa ela desabafar de vez em quando, homem de deus!
Ela vai precisar.
Um gole d'água fresca!
Um sumo de fruta gorda!
Após derreter as flores do vale
Com minhas lágrimas noturnas,
Deparei-me com um conjunto
Entoando o canto erudito
De uma melodia belíssima!
Envolvente e com mui sentimento...
Ora, que momento seria melhor para ouvi-los?
As notas cantadas brilham
Como se todo esse amor não fosse só meu.
Curioso acaso para a minha poesia
Que andava tão solitária.
Mui amorosa, ela deparou-se
Com um breve momento sublime.
Onde a trágica condição harmônica
Enaltece a minha própria condição.
No fundo, tentei tornar-me um melhor entendedor.
Essas lágrimas são necessárias!
Não transmitem nenhuma solução, além de soluços,
Mas ajudam a pensar melhor.
E o amor por que sofre?
Ora, não seja assim tão pessimista.
De que outra forma a vida poderia chorar?
Deixa ela desabafar de vez em quando, homem de deus!
Ela vai precisar.
Assinar:
Postagens (Atom)